A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele é acusado de envolvimento nos atos de 8 de janeiro, que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
As Acusações Contra Léo Índio
De acordo com a PGR, Léo teria incentivado as manifestações por meio de postagens em redes sociais, além de estar presente na rampa do Congresso Nacional no dia dos acontecimentos.
As autoridades consideram sua conduta como parte de uma ação coordenada para incitar atos contra as instituições democráticas, especialmente o Supremo Tribunal Federal (STF).
A denúncia abrange cinco crimes, entre eles incitação ao crime, associação criminosa e dano ao patrimônio público. O Ministério Público sustenta que há elementos suficientes para apontar a participação ativa de Léo Índio na mobilização de manifestantes.
Investigações em Andamento
Além de Léo Índio, a PGR já denunciou mais de 60 pessoas suspeitas de financiar as ações antidemocráticas, custeando despesas como transporte e logística para os manifestantes que se dirigiram a Brasília com o intuito de questionar o resultado das eleições presidenciais de 2022.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos e entender a extensão da rede de financiamento e organização dos atos.
A defesa de Léo Índio afirmou que as acusações são infundadas e que ele já foi alvo de buscas anteriormente, sem que nada de relevante fosse encontrado.
Próximos Passos do Processo
A denúncia apresentada pela PGR será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá se aceita ou não a acusação. Caso a denúncia seja aceita, Léo Índio poderá responder formalmente pelos crimes apontados e enfrentar um processo judicial.