“Fiquei surpresa quando vi o arroz 15% mais barato no mercado. O caixa confirmou: é por conta da isenção de impostos do governo”, relata Maria Silva, dona de casa em São Paulo.
A medida do governo federal promete aliviar o bolso dos brasileiros ao zerar tributação sobre itens essenciais. Mas será que essa redução realmente chegará aos consumidores?
O Que Muda Com a Isenção de Impostos?
O governo anunciou a isenção de PIS e Cofins sobre uma cesta de alimentos básicos para conter a inflação e reduzir o custo de vida. A medida vale para produtos como:
- Arroz e feijão
- Leite e derivados
- Carnes (bovina, suína e de frango)
- Ovos
- Pão e farinha de trigo
Segundo o Ministério da Fazenda, a desoneração fiscal pode reduzir os preços desses produtos em até 20% nos próximos meses, mas a queda real dependerá da repassa dos comércios.
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Como Isso Impacta o Bolso do Consumidor?
Com os impostos zerados, espera-se um alívio imediato nas compras de supermercado. Para uma família que gasta em média R$ 1.200 em alimentação, a economia pode chegar a R$ 240 mensais.
“O impacto será significativo, mas precisamos monitorar se os comércios repassarão essa redução para o consumidor final”, afirma Renata Souza, economista da FGV.
Dúvidas Comuns Sobre a Medida
Todos os mercados serão obrigados a reduzir os preços?
Não. A redução de impostos impacta o custo dos produtos, mas cabe aos comércios decidir o repasse ao consumidor.
A isenção vale para todo o Brasil?
Sim. A medida é válida para todos os estados e o Distrito Federal.
A queda nos preços é imediata?
Depende. Alguns produtos podem ter redução imediata, enquanto outros levarão semanas até refletirem a mudança.
Quais Supermercados Já Começaram a Baixar os Preços?
Até o momento, grandes redes como Assaí, Carrefour e Extra confirmaram que vão repassar a redução ao consumidor. Pequenos comerciantes também estão se adaptando.
No entanto, especialistas alertam que alguns supermercados podem manter os preços altos por conta de estratégias de margem de lucro. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), consumidores devem ficar atentos e comparar preços.
Para conferir se sua cidade já está aplicando os descontos, acompanhe nossa ferramenta de monitoramento de preços (em breve).
Como Se Proteger de Aumentos Disfarçados?
Nem todos os estabelecimentos repassarão a redução corretamente. Veja algumas dicas para garantir que você está pagando menos:
- Compare os preços: Use aplicativos de monitoramento e folhetos de promoção.
- Guarde notas fiscais: Caso os valores não diminuam, você pode denunciar ao Procon.
- Compre em atacadistas: Redes de atacado costumam refletir as quedas mais rapidamente.
O Futuro da Medida: Temporária ou Permanente?
A desoneração fiscal terá duração inicial de 6 meses, podendo ser prorrogada caso haja impacto positivo. O governo avaliará os resultados após esse período para decidir sobre a continuidade.
Especialistas também alertam que, caso a inflação não desacelere, o governo pode rever a decisão e retomar a tributação.
